Fisioterapia pélvica

Fisioterapia é a ciência que visa o estudo, diagnostico, prevenção e recuperação de pacientes que tenham distúrbios funcionais intercorrentes do sistema do corpo humano e em alguns órgãos.
Mas essa não é uma modalidade que se limita somente a doenças de cunho genético, enfermidades ou traumas. Atualmente a fisioterapia realiza a recuperação de músculos íntimos, como do períneo, também conhecidos como os músculos do assoalha pélvico.
A fisioterapia pélvica é uma nova especialidade da saúde fisioterápica, atuando diretamente nos músculos íntimos, os músculos do chamado assoalho pélvico, que tenham como objetivo a realização de exercícios físicos direcionados e gerais ao períneo.
Um bom exemplo são os exercícios de Kegel e também toda a região da pelve de mulheres e homens, como também a eletroestimulação e biofeedback, como também atua com técnicas especificas para músculos localizados, vibração e etc.
Segundo especialistas em sexualidade, a fisioterapia pélvica, atua na melhora do conhecimento do próprio corpo, conseguindo uma maior percepção perineal e corporal, como também na sensibilidade da vagina, ânus e pênis, normalizando a lubrificação vaginal, controle da ejaculação e ereção dos homens, como também a melhor do desejo e orgasmo de mulheres e homens.
Quando esses músculos estão em perfeita harmonia, saudáveis, a circulação e inervação irão contribuir para uma melhora da saúde no local e principalmente no prazer de mulheres e homens.
Pois com o envelhecimento e também as atividades sexuais e diárias, ajudam na possibilidade de ocorrer lesões e também alterações nas estruturas, como o comprometimento do desejo, excitação, lubrificação, ereção, ejaculação, orgasmo e prazer.
A falta de relaxamento de músculos específicos dessa região, torna a penetração anal e vaginal mais dolorida, e através do relaxamento perineal é extremamente recomendado, para mulheres com vaginismo e vulvodínia – dificuldade e impossibilidade de penetração vaginal.
Mulheres que possuem dores durante atividades sexuais e no pós-parto são recomendadas para essa fisioterapia.
Existem também alguns fatores de risco como, alteração hormonal, envelhecimento, cirurgias no local, partos, prisão de ventre, posturas, uso de drogas, atividades de impacto com frequência, sexo sem a lubrificação adequada e sexo precoce, alteram o sistema muscular do local e comprometem a saúde sexual e comprometem em alguns casos a própria vida.
E se não forem corretamente tratadas, as alterações situadas no assoalho pélvico, muitas vezes causam lesões nos vasos sanguíneos, fáscia e de nervos, e a longo prazo, tais alterações, provocam disfunção nos músculos que as exercem.
Os músculos pélvicos podem se deslocar para baixo, como os casos de bexigas baixas, incontinência fecal ou urinaria, má postura, prisão de ventre, dores antes / durante / pós-parto, problemas de expulsão do bebê durante o parto e disfunção sexual.
Hoje em dia, a fisioterapia pélvica já atua em hospitais, postos de saúde, grandes centros e centros universitários, como também em consultórios próprios. Os postos de saúde já oferecem esse tratamento para complicações no pós-parto, mesmo que sejam com pouca atuação de fisioterapeutas que são voltados para a sexualidade, e isso engloba tanto o atendimento privado como o público.
Mesmo com a atuação de profissionais nessa área, existem pessoas que realizam esses exercícios em sua própria casa, com auxílio de massageadores, que trabalham músculos específicos do períneo, cones com pesos e exercícios que sejam recomendados pelo fisioterapeuta pélvico.
É recomendado uma avaliação com o profissional especifico para que seja feito o diagnóstico correto e assim, efetuar os exercícios e produtos destinados a essas imperfeições em sua própria casa.
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