Fisioterapia esportiva

O profissional na área da fisioterapia esportiva deve ter conhecimento total sobre o funcionamento do corpo humano e do impacto das atividades físicas sobre ele.
A tecnologia impulsiona o nível dos esportes praticados profissionalmente, podemos comprovar através de qualquer análise rápida sobre os números e dados que ficam disponíveis após os jogos e competições. Recordes são quebrados todos os anos, distâncias maiores percorridas em esportes coletivos, são inúmeros os exemplos de desempenhos com maior potência e eficiência. Tudo isso se deve, em grande parte, aos avanços nas máquinas de preparação e de análise.
Com jogos e disputas tão intensas, é primordial que a medicina acompanhe a evolução. A fisioterapia esportiva, dessa forma, é um pilar importantíssimo na vida de atletas profissionais, e nós, reles mortais, podemos acabar nos beneficiando também. Mesmo assim, muitas das práticas mais eficientes são as tradicionais.
Capacidades como força muscular, flexibilidade e resistência ficam comprometidas quando sofremos algum tipo de lesão, independente da gravidade de fraturas, lesões, entorses, e luxações, por isso, quando falamos em competição, não podemos nem pensar em deixar de lado o profissional que sabe como tudo isso funciona.
No mundo do esporte, a fisioterapia acompanha os treinamentos de forma rotineira, para atuar também de forma preventiva. Isso vale também para quem não pratica esportes profissionalmente, por isso, é importante fazer uma visita a um fisioterapeuta esportivo antes de começar alguma atividade de com um pouco mais de seriedade.
Para que você consiga ter uma noção completa da forma de atuação de um profissional na área da fisioterapia esportiva, fique com alguns dos principais exemplos de tratamentos e terapias realizados nesse campo.
Métodos de tratamento
Terapia manual
É o método de tratamento tradicional, clássico da fisioterapia, com compressões e massagens nos músculos. É a melhor forma de prevenção e de avaliação do profissional. É dessa forma que ele consegue identificar e avaliar o funcionamento a articulação e a condição dos músculos.
Eletroterapia
Se baseia na utilização dos eletrodos com números de amperes (intensidade) que podem variar de acordo com o tipo de lesão. Os fios são conectados diretamente nas áreas lesionadas, com o intuito de fazer com que o estímulo acelera a recuperação.
A eletroterapia tem algumas variantes de acordo com as necessidades com o que a recuperação pede. Estimulação elétrica transcutânea, ultrassom, laser, ondas curtas, entre outras: todas elas são produzem estímulos com intuitos específicos.
Treinos funcionais
Também realizados já visando o fortalecimento das articulações e da musculatura corporal. Sem o impacto e a carga dos treinos conhecidos pela onda do crossfit, exercícios como os agachamentos, pranchas e flexões são ótimos complementos às rotinas de treinamentos dos profissionais e também excelentes na manutenção de uma vida saudável aos que não pegam tão pesado nas atividades físicas.
Eletromiografia
Apesar do aperfeiçoamento das máquinas e da quantidade de informações fornecidas pelos aparelhos, a eletromiografia é uma descoberta que já comemorou seu centenário. É com ele que fisioterapeutas e médicos conseguem identificar disfunções musculares e diagnosticar se o problema é de inflamação ou de degeneração, por exemplo.
É também muito utilizado na prevenção de lesões, já que podemos saber em que condições nossos músculos estão, determinando se a carga de treinamentos pode ser mantida, ou se devemos passar a pegar mais leve no impacto sobre alguns de nossos músculos, antes que eles “estourem”.
Estabilização segmentar
Conhece as “bolas de fisioterapia”? Fazem parte de um conjunto de exercícios que estabilizam e fortificam a musculatura, evitando problemas na coluna e complicações como hérnia de disco e espondilolistese.
Basicamente, a estabilização segmentar utilizada na fisioterapia esportiva é uma adequação, seguindo sempre as necessidades individuais de cada atleta, do que conhecemos como pilates.
